quarta-feira, 17 de agosto de 2016

M

Eu sou a projeção do sentimento, daquilo que achas exemplo.
Pessoa ideal idealizada, comodo se acomodar, mas ainda falta...
Sou o que achas certo
Mas não sou a pessoa certa
Tu se aloja na realidade, prefere a praticidade e aproveita do meu amor
Mas tu tens amor?
Se tens não é por mim a quem pertence.
Gostas de minha companhia, do que posso lhe proporcionar, mas não me amas, amor tu não tens.
Para mim tem o descuido com as palavras
Para mim sobrou o orgulho
Explosões internas
Sou apenas uma projeção do que queria para tua vida
Mas será que estou completando tua vida?

M

Me doo de corpo e alma, me entrego de coração em devoção, trago você até meu intimo, mostrando minha transparência, entregando minhas verdades,  enquanto mergulho no seu mar turvo de mentiras e ilusão.

M

Lembrando do inicio me emociono, os momentos bons que foram os melhores da minha vida. Nenhum dos bons momentos foram medianos, foram imensuravelmente maravilhosos, mas você não se contenta com momentos maravilhosos. você é um estranho. Meu amor eu grito para o mundo ouvir, e você sufoca este meu desejo, me esconde os verdadeiros motivos pelos quais omite minha existência. queres me amar em segredo, mas momentos imensuravelmente maravilhosos jamais poderiam ser contidos.
Me deixa sonhar então, pensar que serei completa, sonhar que um dia estarei no êxtase do bem estar, na troca igual de sentimentos, sei que parece impossível, mas me deixa.
Me deixa idealizar mais uma vez. Somente desta vez.

M

Minhas energias estão sendo sugadas, estou fraca, e anseio por energias positivas, anseio por colo.
Meu corpo está começando a dar sinais de doença, minha imunidade está ausente, se ausentou por uns tempos, contratou um tal de sofrimento para o serviço, e o mesmo está me fazendo mal, muito mal. Estou mal, meu interior pede arrego, suplica socorro, implora. Meus batimentos cardíacos não são mais os mesmos, estão acelerados, equivocados, exagerados, está quente, batimentos de emoção, a decepção bate a porta. Meu corpo quer expelir essa sensação, não aguenta tamanha pressão. Tá oprimindo meu interior, me reprimindo, estou nervosa, a ponto de infartar. Não quero ter de sufocar este amor, mas não posso conviver com tamanha dor, ela que vem me matando lentamente, me consumindo, poluindo minh'alma, me murchando como uma flor no outono, me entristecendo, tirando minha cor, a cor da vida. Dói, é como uma cirurgia sem anestesia.

M

Você é cheio de segredos, de particularidades, não me agradam livros fechados. diz que estamos bem, bem para quem?. Uma união unilateral meio complicada. respeito é algo mutuo e eu não quero mais chorar. não devo chorar.
Se eu pudesse fugir de tudo, fugir desta realidade, uma vida paralela levar por um tempo, descansar a cabeça, o coração, me desapegar das ilusões, esquecer das mentiras, começar de novo, e mais uma vez, sem me prender a inseguranças, deixar tudo para trás, pensar em mim, viver para mim, não me entregar assim a mais uma idealização.

M

Eu venerava seu olhar, seus olhos, cada parte do seu corpo, seus sinais, não me lembro onde parei de admirar tudo isso, eras uma idealização tão boa, agora não consigo ver nada além da insegurança, mentira, na verdade eu acho que hoje a admiração se transformou em medo. Medo de ficar naquilo mesmo, e nada mudar.
Você se distrai ao meu lado, se distrai na ilusão que me oferece.
Tenho saudade da epoca que não te conhecia, me sentia livre, não me iludia , ou me deixava ser enganada.
Você não sente o remorso, mal sabes que isso fara com que pessoas com sentimentos sinceros se afastem de você, elas não se iludiram para sempre no meio da sua teia de enganações e farsas. suas palavras falsas de amor são como cheque sem fundo. Não há como viver assim.
Ah, Nostalgia quando eu não tinha sentimentos agoniantes e angustiantes aqui dentro. Eu não entregava , eu tinha razão, agora, agonizo nesta tua armadilha.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Fim

Agora uma fase que não esperava
Nem ao menos eu visava
Onde paramos era antes inexistente, indiferente, inconciente
Agora está tudo diferente
Nada é o mesmo, o mesmo não é nada
E o nada se aproxima
Agora, está tudo em pedaços
Residuos, vestigios, restos
Tudo parece agir como a gravidade
Derrubando, pesando, separando, não sustentando
Não há sustento
Alicerce, já houvera
Porém já foi abaixo
Com toda essa chuva,
Chuva de desencontros, 
Chuva do que há dentro de nós
Pequenas coisas que são grandes coisas
E juntas, enormes situações.
Não digo, não desminto
Sim fui feliz
Ainda sou
Em alguns momentos, algumas chances
Tento, assumo, eu tento, e faço
Porque além da chuva, há algo dentro
Algo que grita, mesmo que desesperadamente
De repente, ecoa, e lembro
Lembro de ontem, do ontem, do anterior
Aquilo que já passou
Haveria sustento nas lembranças?
Não seria isso comodidade?
Agora as coisas mudam tão repentinamente
Tenho muito medo, eu assumo, eu tenho
Me agrada mais a estabilidade
Estável na felicidade
Nada de altos e baixos
Certas coisas me dão nausea
Nauseas de tudo, 
De me fazer vomitar as verdades
as informidades, os tais desencontros, descordancias,
Desacordos, desvirtudes, destruindo
Desolando, deslocando
Nossas vidas para cada vez mais longe
Mesmo que inconscientemente
Na intimidade ainda mais longe,
Distante, o espaço vai se tornando maior
Aberto, vazio, branco, 
Tudo com o nada
E o nada se aproxima.